O presente trabalho analisa os possíveis benefícios e/ou malefícios da oralização no processo de ensino e aprendizagem de uma jovem surda. Como objetivos específicos, observamos se existiam estratégias utilizadas pela aluna surda para suprir a ausência do intérprete em sala de aula, o interesse de professores e colegas de sala para ajudar a jovem surda em seu processo de ensino e aprendizagem e, finalmente, perceber se a presença do intérprete potencializa o entendimento das explicações pela aluna com surdez. Na pesquisa bibliográfica nos baseamos em autores tais como Vygotski (1998); Sacks (2010); Quadros (1997) e Diniz (2007) os quais foram fundamentais para a construção teórica deste trabalho. Foi realizado um estudo de caso com uma aluna surda em 2 diferentes instituições de ensino da cidade de Fortaleza. A primeira, comum e privada enquanto a segunda é uma escola pública, bilíngue e profissionalizante. Para a coleta dos dados da pesquisa utilizamos os métodos de observação e entrevistas, informais e semiestruturadas, com a mãe da aluna e a própria jovem surda. Os resultados obtidos foram que a oralização beneficia a socialização e ajuda na compreensão do aluno surdo durante as explicações em sala de aula, no entanto, é insuficiente para garantir uma maior independência no que se refere ao entendimento do aluno surdo durante as explicações dos conteúdos, por isso, a presença do intérprete em sala de aula é fundamental.
Palavras-chave: Oralização; Educação de Surdos; Educação Inclusiva;
Abstract:
Não informado
Tipo do Trabalho:
TCC
Referência:
CUNHA, BÁRBARA ALMEIDA DA. A ORALIZAÇÃO EM CHEQUE: UM ESTUDO DE CASO. 2013. 78 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em 2013) - Universidade Estadual do Ceará, , 2013. Disponível em: Acesso em: 28 de abril de 2024
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