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Reposit�rio Institucional - UECE

T�tulo:

�PODEM AT� DIZER QUE CURA A PELE, MAS HANSEN�ASE N�O CURA�: ITINER�RIOS TERAP�UTICOS DE PESSOAS COM HANSEN�ASE MULTIBACILAR

Autor(es):

LIMA, ELIZIANE OLIVEIRA DE

Palavras Chaves:

N�o informado

Ano de Publica��o:

2018

Resumo:

A hansen�ase � uma doen�a cr�nica, infectocontagiosa, possui como agente etiol�gico o
Mycobacterium leprae. Acomete principalmente os nervos superficiais da pele e troncos
nervosos perif�ricos, mas tamb�m afeta olhos e �rg�os internos. Quando n�o tratada na forma
inicial, evolui, para a forma transmiss�vel e atinge pessoas de qualquer sexo ou idade,
incluindo crian�as e idosos (BRASIL, 2017). O estudo teve como objetivo compreender os
itiner�rios terap�uticos de pessoas com Hansen�ase Multibacilar. Teve como tipo de estudo o
itiner�rio terap�utico e como m�todo a abordagem qualitativa, por meio de entrevista aberta.
Os sujeitos da pesquisa foram pessoas acometidas pela hansen�ase multibacilar, cadastrados
no Sistema de Informa��o de Agravos de Notifica��o, entre os anos de 2001 a 2015, que
fizeram tratamento no munic�pio de Bar�o de Graja�, Estado do Maranh�o. A produ��o dos
dados ocorreu nos meses de abril a junho de 2018, ap�s aprova��o no Comit� de �tica e
Pesquisa da Universidade Estadual do Cear� e consentimento formal da institui��o. O
tratamento dos dados, foi submetido a an�lise de conte�do tem�tico de Minayo, ap�s as
entrevistas serem processadas pelo software Iramuteq�. Os itiner�rios terap�uticos das
pessoas com Hansen�ase multibacilar mostrou que o acesso ao diagn�stico foi de forma tardia,
onde a demora variou de 5 meses a tr�s anos at� a confirma��o do caso. N�o somente, mas
tamb�m, o usu�rio percorreu tanto o servi�o p�blico, quanto o privado, tanto no seu
estado/munic�pio, quanto fora dele. O medo e a ang�stia estiveram presentes desde o primeiro
momento de acordo com as falas dos entrevistados, o tratamento foi marcado por idas e
vindas ao servi�o de sa�de devido aos epis�dios reacionais. Conclui-se que o percurso foi
longo para a maioria dos pacientes at� a defini��o do caso, onde o servi�o de sa�de n�o
oferece estrutura para os profissionais confirmarem o diagn�stico no munic�pio de origem. A
car�ncia de estrutura e do exame complementar como a baciloscopia faz com que as pessoas
busquem outro estado para a sua realiza��o ou busquem alternativas como a rede privada para
obter a defini��o da doen�a.
Palavras � chave: Itiner�rio terap�utico. Hansen�ase. Mycobacterium Leprae.

Abstract:

Leprosy is a chronicle disease, infectocontagious, have as an etiological agent the
Mycobacterium leprae. Infects, mainly, the surface skin nerves and peripheral nervous trunks,
but also affects eyes and internal organs. When not treated in initial form, evolves for the
transmissible form and reaching people of any sex or age, including child and old-aged
(BRASIL, 2017). As a purpose, had the research, understand the therapeutic itineraries of
people with multibacillary leprosy and as a method a qualitative approach, by an open
interview. The object of the study was people who had multibacillary leprosy registered in the
information system diseases of compulsory declaration, around the years 2001 and 2015,
treated in Bar�o de Graja� city, Maranh�o state. The data has been produced in April until
June of 2018, after aproval of ethic and research committee of Cear� State University and
formal consent of the institution. The software Iramuteq� process the interviews and they
was submitted for analysis of thematic content of Minayo. The therapeutic itineraries of
multibacillary leprosy people showed how late was the diagnosis, where the delay of
diagnosis ranged from 5 to 3 years until the confirmation of the case. The patient, in your
city/state or outside that, sought both the public service and private. According people�s
speech, the fear and anguish were always with themselves, due to reactional episodes, the
treatment was marked by comings and goings in health services. It was notice that the process
was long for the most people until the case�s confirmation, where the health service has no
structure for the diagnosis and confirmations cases by the health professionals. The lack of
structure and complementary tests as a smear microscopy make people searching another state
to take the test or look for alternatives such as private service to get the definition of the
disease.
Key words: Therapeutic itineraries. Leprosy. Mycobacterium leprae

Tipo do Trabalho:

Disserta��o

Refer�ncia:

LIMA, ELIZIANE OLIVEIRA DE. �PODEM AT� DIZER QUE CURA A PELE, MAS HANSEN�ASE N�O CURA�: ITINER�RIOS TERAP�UTICOS DE PESSOAS COM HANSEN�ASE MULTIBACILAR . 2018. 87 f. Disserta��o (Mestrado Acad�mico ou Profissional em 2018) - Universidade Estadual do Cear�, , 2018. Dispon�vel em: <http://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=91604> Acesso em: 9 de maio de 2024

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