CULTURA DE SEGURANÇA VERSUS INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUINEA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Autor(es):
SILVA, SORAIA KÉSSIA DE ARAÚJO
Palavras Chaves:
Não informado
Ano de Publicação:
2018
Resumo:
Objetivou-se nesta pesquisa avaliar as fragilidades e as potencialidades do serviço quanto a cultura de segurança e o eventual risco de infecção de corrente sanguínea em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva. Trata-se de um estudo documental, descritivo de natureza quantitativa. A população foi composta pelos prontuários dos pacientes internados na UTI durante o ano de 2017. A amostra final consolidou-se em 104 prontuários. Utilizou-se um formulário, que reuniu informações tais como, os dados de identificação do paciente, dados da internação atual do paciente na UTI (data, motivo da internação, se possui doença de base, se houve necessidade de cateter venoso central, quais substâncias administradas via cateter, qual tempo de permanência do cateter, se houve coleta de hemocultura). Verificou-se que 91,34% (N=95) dos pacientes internados na UTI no decorrer do ano de 2017 precisou utilizar um tipo de cateter venoso central durante o internamento. Tem-se ainda elevada prevalência no uso de antibióticos (N=92), sedoanalgesia (N=42) e drogas vasoativas (N=43) em decorrência da gravidade dos casos e instabilidade hemodinâmica dos pacientes. Os cateteres mais utilizados foram os semi-implantados com a representatividade de 88,46% (N=92) dos pacientes. Durante a coleta dos dados observou-se algo que merece a atenção de todos os envolvidos no serviço, que foi a falta de padronização nas anotações da equipe de enfermagem. Desta forma sugere-se a criação ou reformulação de algum instrumento que facilite esta padronização. Observou-se, ainda a real necessidade de que outras pesquisas que abordem com mais profundidade estas duas perspectivas sejam realizadas no futuro.
Palavras-chave: Unidade de Terapia Intensiva. Segurança do paciente. Infecções relacionadas a cateter.
Abstract:
The objective of this research was to evaluate the fragilities and potentialities of the service regarding the safety culture and the possible risk of bloodstream infection in patients hospitalized in the Intensive Care Unit. It is a documentary study, descriptive of a quantitative nature. The population was composed of medical records of patients admitted to the ICU during the year 2017. The final sample was consolidated in 104 charts. A form was used, which included information such as patient identification data, ICU patient's current hospitalization data (date, reason for hospitalization, whether the patient had a baseline disease, whether there was a need for a central venous catheter, which substances administered via catheter, how long the catheter remained, if there was collection of blood culture). It was verified that 91.34% (N = 95) of patients admitted to the ICU during the course of 2017 had to use a type of central venous catheter during hospitalization. There is also a high prevalence of antibiotics (N = 92), sedoanalgesia (N = 42) and vasoactive drugs (N = 43) due to the severity of the cases and the hemodynamic instability of the patients. The most used catheters were those implanted with the representativity of 88.46% (N = 92) of the patients. During the collection of the data it was observed something that deserves the attention of all those involved in the service, which was the lack of standardization in the annotations of the nursing team. In this way it is suggested to create or reformulate some instrument that facilitates this standardization. It was also observed the real need for further research to address these two perspectives in more depth in the future.
Keywords: Intensive Care Unit. Patient safety. Infections related to catheters.
Tipo do Trabalho:
TCC
Referência:
SILVA, SORAIA KÉSSIA DE ARAÚJO. CULTURA DE SEGURANÇA VERSUS INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUINEA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. 2018. 28 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em 2018) - Universidade Estadual do Ceará, , 2018. Disponível em: Acesso em: 10 de maio de 2024
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