A mulher na contemporaneidade assumiu múltiplos papéis e com a divisão sexual do
trabalho ela passa a vender sua força de trabalho, contribuindo significativamente
para sua renda e de sua família. Assim, depois de longas jornadas de trabalho,
desgastadas pela pressão da labuta, os trabalhos domésticos continuam, suprimido
os dias de lazer e descansos necessários à sua saúde. Com o incremento das
novas tecnologias, mudando todo contexto laboral, exigindo do homem o máximo de
sua capacidade seja física ou mental, trabalho este precarizando, subcontratando e
degradando, o trabalho no modo de produção capitalista tem essas caracteristas
como inerentes ao seu processo de crescimento. A pesquisa teve como objetivo
analisar a partir da literatura científica, as questões relacionadas ao trabalho na
contemporaneidade que estão associadas ao desenvolvimento de transtorno mental
em mulheres. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Buscou-se
publicações sobre o tema no período de 2006 a 2016, na base de dados Scielo,
composta por três quadros, o de número 1, representa o processo de seleção dos
artigos, o quadro 2, o ano, titulo e objetivos dos artigos selecionados , o quadro 3,os
periódicos publicados, locais de realização da pesquisa e formação do autor
principal e um gráfico com a metodologia. A pesquisa é de natureza qualitativa, onde
se utilizou o método dialético que nos permite compreender a realidade em seu
movimento. Onde se constatou que devido às péssimas condições próprias do
ambiente de trabalho, como os ruídos e ventilação dentre outros, contribui-se junto
com a pressão psicológica para o favorecimento do adoecimento mental da mulher
aliado á duplicidade de tarefas. Concluiu-se através dos artigos selecionados que
devido ao estresse advindo das questões trabalhistas, o trabalho para a mulher no
modo de produção capitalista é gerador do adoecimento mental.
Palavras-chave: Trabalho feminino. Saúde mental da mulher. Condições de
trabalho. Saúde mental e trabalho.