AVALIAÇÃO DOS CASOS DE REJEIÇÃO DO ENXERTO APÓS O
TRANSPLANTE RENAL
Autor(es):
SANTOS, FRANCISCA MARIA RODRIGUES DOS
Palavras Chaves:
Não informado
Ano de Publicação:
2017
Resumo:
A rejeição aguda é considerada uma das principais complicações decorrente do transplante renal e requer diagnóstico precocemente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a incidência dos casos de rejeição aguda do enxerto após o transplante renal. Metodologia: estudo descritivo, documental e retrospectivo, com abordagem quantitativa realizada na unidade de transplante renal de um Hospital Público Terciário do Município de Fortaleza, entre janeiro de 2014 a dezembro de 2016 com uma amostra de 465 pacientes no qual 26 pacientes apresentaram rejeição aguda. Os dados foram coletados retrospectivamente através de prontuários e a seguir foram analisados. Resultados: dos 465 pacientes que realizaram transplante renal nesse período, 109 pacientes (23,4%) evoluíram com disfunção inicial do enxerto. Nesta amostra, foi encontrada uma incidência de rejeição aguda de 5,6%(26 pacientes) com ocorrência de 46,2% de casos de rejeição aguda celular e 53,8% de casos de rejeição mediada por anticorpo. A rejeição aguda celular apresentou melhor prognóstico em relação à rejeição mediada por anticorpo que foi mais prevalente nas mulheres que apresentaram gestações prévias, transfusões sanguíneas, maior tempo em hemodiálise e que sofreram retransplante. Em relação à faixa etária dos pacientes que apresentaram rejeição do enxerto, os mais jovens foram mais acometidos por este incidente. Em relação à terapia, os pacientes com rejeição aguda celular foram tratados com pulsoterapia de solumedrol e com timoglobulina de resgate e apenas um paciente não reverteu a função do enxerto. Os pacientes que apresentaram rejeição aguda mediada por anticorpo foram tratados com sessões de plasmaferese e com imunoglobulina intravenosa, havendo necessidade em alguns pacientes de realizar rituximab endovenoso, seis não responderam a terapia proposta evoluindo com a perda do enxerto.
Palavras-chave: Enfermagem. Transplante renal. Rejeição de Enxerto. Terapia Combinada. Imunossupressão.
Abstract:
Acute rejection is considered one of the main complications of renal transplantation and requires early diagnosis. The objective of this study was to evaluate the incidence of acute graft rejection after renal transplantation. Methodology: a descriptive, documental and retrospective study with a quantitative approach performed at the renal transplant unit of a Public Tertiary Hospital of the Municipality of Fortaleza, between January 2014 and December 2016, with a sample of 465 patients in which 26 patients presented acute rejection. Data were collected retrospectively through charts and then analyzed. Results: Of the 465 patients who underwent renal transplantation in this period, 109 patients (23.4%) developed initial graft dysfunction. In this sample, an acute rejection rate of 5.6% (26 patients) was found, with a case of 46.2% of cases of acute cellular rejection and 53.8% of cases of antibody-mediated rejection. Acute cellular rejection presented a better prognosis in relation to antibody-mediated rejection, which was more prevalent in women who had previous pregnancies, blood transfusions, longer time on hemodialysis and who underwent retransplantation. In relation to the age group of the patients who presented graft rejection, the younger ones were more affected by this incident. Regarding therapy, patients with acute cellular rejection were treated with solumedrol pulse therapy and salvage thymoglobulin, and only one patient did not reverse graft function. Patients who had acute antibody-mediated rejection were treated with plasmapheresis and intravenous immunoglobulin sessions. In some patients, rituximab was required for intravenous administration and six did not respond to the proposed therapy with graft loss.
SANTOS, FRANCISCA MARIA RODRIGUES DOS. AVALIAÇÃO DOS CASOS DE REJEIÇÃO DO ENXERTO APÓS O
TRANSPLANTE RENAL. 2017. 37 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em 2017) - Universidade Estadual do Ceará, , 2017. Disponível em: Acesso em: 30 de abril de 2024
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