Este estudo aborda o processo de desenvolvimento territorial local
sustentável em curso no Brasil e que também faz parte das ações realizadas pelo atual
Governo do Estado do Amapá, visto que, os programas e projetos, sob a égide do
desenvolvimento econômico e social, se formatam a partir desta nova ótica de
desenvolvimento que se encontra em implantação nos municípios amapaenses. Desta
forma, faz-se premente a compreensão do Projeto Comunidades Duráveis, de seu modelo
de desenvolvimento que hora se pratica nas redes de relações sociais institucionais e
comunitárias e sua evolução, seu processo de maturação e organização criativa a partir das
percepções que derivam das atividades desenvolvidas nas intervenções exógenas ou
endógenas, como forma de solidificar e legitimar o Desenvolvimento Local Territorial
Sustentável – DTRS e os Arranjos Produtivos Locais – APL’s. O estudo evidencia, no
entanto, a importância da abordagem participativa não vir simplesmente substituir as
abordagens comunitária e local, mas sim complementá-las, integrá-las e fortalecê-las. Assim
como nas outras abordagens, no discurso de DTRS freqüentemente há uma ênfase aos
aspectos de harmonia e cooperação. Apesar dos conflitos e jogos de interesse, as práticas
não podem perder de vista essas premissas, pois o desenvolvimento do Estado está acima
deste debate, e a melhoria da qualidade de vida de toda a população é a questão central.
Ressalta-se, que não foi possível ser feita uma análise mais pormenorizada das dinâmicas
do processo de desenvolvimento local territorial sustentável, tendo em vista que a
implementação deste modelo no Estado, por meio dos Arranjos Produtivos Locais
priorizados no Plano “Amapá Produtivo”, ainda é muito recente, e, assim, os resultados
alcançados e traduzidos em melhorias de qualidade de vida para a sociedade são de certa
forma incipientes.
Palavras-chave: Desenvolvimento Local, Desenvolvimento Territorial, Desenvolvimento
Sustentável, Arranjos Produtivos Locais, Participação Social.