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Repositório Institucional - UECE
Título:
A PALAVRA NÃO DITA: FELIPA DE SOUSA E A INVISIBILIDADE DA SODOMIA FEMININA NA BAHIA QUINHENTISTA (1591 – 1592)

Autor(es):
MENEZES, ANA KELLY CAVALCANTE

Palavras Chaves:
Não informado

Ano de Publicação:
2018

Resumo:
O presente trabalho é fruto de estudos e reflexões realizados ao longo de quatro
anos na Universidade Estadual do Ceará (UECE), acerca da História das mulheres,
das relações de gênero e da sexualidade. Esta pesquisa tem por objetivo analisar
os discursos religiosos, médicos e jurídicos, no recorte da Bahia colonial (1591-
1592), acerca do local social da mulher, tendo como principal foco sua sexualidade,
seu corpo e seu comportamento, bem como perceber como esses discursos
normatizam as práticas sociais que se referem ao feminino e previam a punição
daquelas que não se adequavam às normas. Para tal, são analisados diversos
processos inquisitoriais do século XVI, as Ordenações reais, cartas-relatos trocadas
entres as instituições de poder e/ou pelas pessoas envolvidas nos julgamentos, a
literatura médica do período, além de outros registros oficiais e não oficiais. No
decorrer do trabalho, entrelaçamos as discussões em torno da sexualidade, do
corpo feminino e do papel da mulher, dentro de um campo maior que incorpora a
religião, a medicina e a jurisprudência coloniais, para entender a fundo as relações
de gênero, a diferenciação dos sexos neste período e, em especial, o tratamento
dado aos casos de sodomia feminina no Brasil colonial. Para tanto, investigamos
um caso específico, o de Felipa de Sousa, ré julgada durante as visitas inquisitoriais
na Bahia do século XVI. Com este exercício de História Social entre os diversos
discursos de normatização social e também de Micro História, com a análise de um
caso específico, podemos perceber mais afundo a realidade das mulheres coloniais
e principalmente daquelas envolvidas em casos de sodomia.

Abstract:
El presente trabajo es fruto de estudios y reflexiones realizadas a lo largo de cuatro
años en la Universidad Estatal de Ceará acerca de la historia de las mujeres, de las
relaciones de género y de la sexualidad. Esta investigación tiene por objetivo analizar
los discursos religiosos, médicos y jurídicos, en el recorte de la Bahía Colonial,
acerca del local social de la mujer, teniendo como principal foco su sexualidad, su
cuerpo y su comportamiento y percibir cómo esos discursos normalizan las prácticas
sociales que se refieren al femenino y proporcionan castigo aquellos que no se
adecuan a la norma. Para esto, fueron analizados diversos procesos inquisitoriales
del siglo XVI, las ordenaciones reales, cartas-relatos intercambiadas entre las
instituciones de poder y/o las personas involucradas em los juicios, la literatura
Medica del período, más allá de otros registros oficiales y no oficiales. En el
transcurso del trabajo, entrelazamos las discusiones sobre la sexualidad, el cuerpo
femenino y el papel de la mujer, dentro de un campo más grande que incorpora la
religión, la medicina y la jurisprudencia coloniales, para entender las relaciones de
género, la diferenciación de los sexos en este período y especialmente el tratamiento
dado a los casos de sodomía femenina en el Brasil colonial. Para esto, investigamos
un caso específico, el de Felipa de Sousa, re juzgada durante las visitas
inquisitoriales en la Bahía del siglo XVI. Con este ejercicio de Historia Social entre
los diversos discursos de normatización social, y también de Micro Historia con el
análisis de un caso específico, podemos percibir de manera más profunda la realidad
de las mujeres coloniales y principalmente de aquellas implicadas en casos de
sodomía.

Tipo do Trabalho:
TCC

Referência:
MENEZES, ANA KELLY CAVALCANTE. A PALAVRA NÃO DITA: FELIPA DE SOUSA E A INVISIBILIDADE DA SODOMIA FEMININA NA BAHIA QUINHENTISTA (1591 – 1592). 2018. 68 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em 2018) – Universidade Estadual do Ceará, , 2018. Disponível em: Acesso em: 5 de maio de 2024

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