DESAFIO DEMOCRÁTICO AFRICANO: O CASO DE GUINÉ–BISSAU
Autor(es):
CÓ, MIATE BONTE
Palavras Chaves:
Não informado
Ano de Publicação:
2016
Resumo:
Este ensaio científico pretende examinar o processo de ocupação e desenvolvimento da colonização e exploração de mão de obra escrava, a opressão às forças contrárias aos interesses do poder colonial. Fundação do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo-Verde PAIGC 19 de setembro de 1956, assumindo em 1959 a liderança da guerra de independência. Seu progresso se alicerçou na dinâmica e determinação do povo guineense e Cabo-verdiano de afirmar sua identidade e dirigir seu próprio destino. O país veio a conhecer sua independência em 24 de setembro de 1973, o que permitiu repensar o Estado, considerando a complexidade da sua formação por grupos étnicos que compõem, com ênfase no lema da Unidade Nacional, como forma de agregar todas as forças vivas do país para o objetivo de construção e consolidação do Estado de Direito. A instabilidade política que o país atravessa desde 1998, pode ser entendida como ato transitório.Esta síndrome de prevalência da instabilidade política e econômica torna o país vulnerável contra crimes organizados. Inépcia dos órgãos do Estado, inserção na evolução tecnológica e a competitividade em todo o domínio regional e internacional. Guiné-Bissau é um estado frágil política e economicamente, incapaz de oferecer condições políticas adequadas de afirmação do espírito de patriotismo e permitir a todos o acesso às políticas públicas, equidade de oportunidades, ou seja, tratar os desiguais na medida de suas desigualdades. Essa análise leva uma compreensão da dimensão histórica e sociopolítica fundada num estado democrático de direito, em que exerce o poder de mando e de responsabilidade social e desta forma garantir aos seus cidadãos qualidade de vida digna. Palavra-Chave: Desenvolvimento, Democracia e participação política
Abstract:
This scientific essay examines the process of occupation, colonization development, exploitation of slave labor, and the oppression toward the opposing forces to the interests of the colonial power in Guinea-Bissau. On September 19, 1956 the African Party for the Independence of Guinea and Cape Verde (PAIGC) was established. In 1959, the party led liberation war for the independence, its success in liberating the country had to do with the dynamic and self-determination of Guinean and Cape Verdean people to assert their identity and their own destiny. The country came to know its independence on September 24, 1973, which allowed for the rethinking of the state considering the complexity of its society that made of different ethnic groups; the process emphasized on the national unity theme as a way to aggregate all the living forces in the country for the purpose of building and consolidating the rule of law. The political instability facing the country since 1998 can be understood as a transitional situation; however, the ongoing political and economic turmoil makes the country vulnerable to organized crime. Guinea-Bissau is a political and economically fragile state, unable to deliver adequate living conditions to its people on a spirit of patriotism that give everyone access to public service, equal opportunities or treating unequal to the extent of its inequalities. This analysis provides an understanding of the historical and socio-political dimension of the country, and advocates for a democratic state based on the rule law capable of exercising power with social responsibility and guarantees its citizens quality of living. Keyword: Development, Democracy and Political Participation
Tipo do Trabalho:
Dissertação
Referência:
CÓ, MIATE BONTE. DESAFIO DEMOCRÁTICO AFRICANO: O CASO DE GUINÉ–BISSAU. 2016. 129 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico ou Profissional em 2016) - Universidade Estadual do Ceará, , 2016. Disponível em: Acesso em: 26 de abril de 2024
Universidade Estadual do Ceará - UECE | Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação - DETIC
Política de Privacidade e Segurança Build 1