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Título:
MICROCÁPSULAS DE PECTINA CONTENDO O LÍQUIDO DA CASCA DA CASTANHA DE CAJU E DERIVADOS CONTRA A PROLIFERAÇÃO DO MOSQUITO Aedes aegypti TRANSMISSOR DA DENGUE

Autor(es):
Silva, Luana Carvalho da

Palavras Chaves:
Não informado

Ano de Publicação:
2014

Resumo:
RESUMO
O microencapsulamento é uma tecnologia usada como ferramenta potencial para proteção de um composto e modulação de sua liberação. É uma técnica que consiste em recobrir uma substância com uma fina película de outro composto, formando uma cápsula de dimensões micrométricas. A pectina e a quitosana são umas das substâncias mais usadas para o encapsulamento, por serem biodegradáveis, atóxicas e de fácil acesso. Foi escolhida a pectina para o encapsulamento do LCC e seus derivados por ser um produto de fácil acesso, atóxico e sua capacidade de criar géis. A pectina é o éster metílico do ácido poligalacturónico. É extraído comercialmente a partir de cascas de citrinos e de polpa de maçã, sob condições moderadamente ácidas. A associação das cadeias de pectina, conduz à formação de redes tridimensionais que é de formação de gel. O LCC (Líquido da Castanha de Caju) é uma mistura de meta-alquilfenóis, que variam no grau de insaturação do grupo ligado ao núcleo benzênico. Os compostos fenólicos biossintetizados a partir de ácidos graxos constituem o líquido da casca da castanha de caju (LCC natural), o ácido anacárdico perfaz cerca de 70 % do LCC, seguido do cardol e cardanol. A dengue é uma infecção reemergente que vem preocupando as autoridades sanitárias de todo o mundo em virtude de sua circulação nos cinco continentes, e grande potencial para assumir formas graves e letais. O objetivo deste trabalho foi a preparação de microcápsulas pectídicas, utilizando o LCC e seus derivados, para a utilização como biolarvicida no combate as larvas do Aedes aegypti, causador da Dengue. Para isso foi feita a extração do LCC e a separação de seus principais constituintes, ácido anacárdico, cardanol e cardol, pelo método de Paramashivappa (2001); a síntese do anacardato de sódio, através da reação do ácido anacárdico com hidróxido de sódio; a acetilação do ácido anacárdico e do anacardato de sódio, adotando a metodologia de Furniss et al. (1989), com pequenas modificações. As substâncias usadas para a preparação das microcápsulas peptídicas foram: LCC, cardanol, cardol, ácido anacárdico, ácido anacárdico acetilado, anacardato de sódio, anacardato de sódio acetilado e a pectina pura como padrão. Essas substâncias foram encapsuladas através do método de encapsulamento iônico externo, utilizando uma solução de CaCl2 (2%). Para se realizar o teste larvicida, foram colocados 100 mg das substâncias encapsuladas em um recipiente contendo 50 mL de água da torneira e 20 larvas do A. aegypti no 3º estágio do desenvolvimento larval. Foi observado que, dos constituintes utilizados, os mais tóxicos (LCC, cardol, cardanol e ácido anácardico) foram os que tiveram todas as larvas mortas entre o período de 24h e 48h. Dos constituintes menos tóxicos (anacardato de sódio e os acetilados) foi observado que em apenas 24h não houve larvas mortas, em 48h já teve entre 4 e 6 larvas mortas e em 5 dias, quando já houve uma maior liberação dessas substâncias, teve entre 12 e 14 nos acetilados e todas mortas no anacardato.
Palavras-chaves: LCC, microencapsulamento, pectina, dengue.

Abstract:
Não informado

Tipo do Trabalho:
TCC

Referência:
Silva, Luana Carvalho da. MICROCÁPSULAS DE PECTINA CONTENDO O LÍQUIDO DA CASCA DA CASTANHA DE CAJU E DERIVADOS CONTRA A PROLIFERAÇÃO DO MOSQUITO Aedes aegypti TRANSMISSOR DA DENGUE. 2014. 50 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em 2014) – Universidade Estadual do Ceará, , 2014. Disponível em: Acesso em: 5 de maio de 2024

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