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Repositório Institucional - UECE
Título:
Gestão participativa na Atenção Básica à saúde: um estudo a partir do método da roda

Autor(es):
Gomes, Ana Paula Sousa

Palavras Chaves:
Não informado

Ano de Publicação:
2013

Resumo:
As Políticas Públicas no Brasil, ao longo da história, foram geridas de forma centralizada e de maneira que não garantia uma gestão democrática, dentre estas, estava presente a Política de Saúde. Porém, na década de 1980 os trabalhadores passaram a lutar por democracia e por maior participação nas políticas. Na luta pelo processo de democratização da gestão da Saúde foi introduzido em algumas cidades do país, dentre elas Fortaleza, um novo modelo de condução da gestão desta política, conhecido como Método da roda. Este inspirado no modelo de roda participativa sistematizado por Campos (2000) trata-se de um modelo de cogestão que, dentro da Saúde, visa a trabalhar coletivamente os serviços das Unidades em parceria com profissionais, usuários e gestores e que busca exercitar quatro dimensões, sendo estas: política, administrativa, pedagógica e terapêutica.Este estudo tem por objetivo geral analisar o processo de gestão participativa na Policlínica Nascente pela mediação do Método da Roda. Nesse sentido, a presente pesquisa procura perceber como o Método da Roda está contribuindo para o fortalecimento da participação popular na gestão do serviço de saúde e na democratização deste processo, especificamente na atenção primária na Unidade Básica de Saúde mencionada. A pesquisa possui caráter qualitativo sendo realizada a pesquisa bibliográfica e de campo, com produção de dados por meio da observação das rodas de gestão e das reuniões do Conselho Local de Saúde e de entrevistas semiestruturadas com os trabalhadores de saúde e usuários participantes das rodas. O projeto de pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética da Universidade Estadual do Ceará. Bem como junto ao Sistema Municipal de Saúde Escola, da Secretaria de Saúde de Fortaleza. A partir destas observações, percebi a dificuldade de realização das reuniões da roda de gestão, entendendo-se que esta depende muito do interesse da equipe de coordenação, sendo assim uma decisão política. A Unidade passou por processos de mudança de coordenação por duas vezes o que possibilitou ainda mais a desarticulação da gestão participativa. Ainda, a população usuária não participa das rodas de gestão.Na Policlínica, pode-se dizer que houve construção de sujeitos políticos mais autônomos, interventivos nos processo de gestão e tomadas de decisão, que hoje são capazes de pensar o mundo e a si próprios. Entretanto, este número de sujeitos é bastante restrito. Percebi uma fragilidade principalmente em relação aos usuários, os quais pouco participam das rodas e dos outros espaços de participação popular, como o Conselho Local. Neste sentido, foi avaliado que a gestão participativa encontra-se fragilizada.Como ponto positivo tem-se que as reuniões do Conselho Local acontecem periodicamente, havendo representante da coordenação e ocorrendo diálogo entre conselheiros e gestão.
Palavras-chave: Atenção básica. Gestão do sistema de saúde. Participação.Democracia. Método da Roda.

Abstract:
Não informado

Tipo do Trabalho:
TCC

Referência:
Gomes, Ana Paula Sousa. Gestão participativa na Atenção Básica à saúde: um estudo a partir do método da roda. 2013. 82 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em 2013) – Universidade Estadual do Ceará, , 2013. Disponível em: Acesso em: 1 de maio de 2024

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