Falar em identidade de classe e revolução social nos dias de hoje é
coisa de louco, digno, inclusive, de piadas. Os livros? A que servem? “A nada!”
diriam muitos, já que vivemos em um tempo em que o pragmatismo empiricista
é a norma, e a vivência é substituída pela sobrevivência nessa selva de
concreto em que nos situamos. Todavia, a realidade é permeada por
contradições. Ao mesmo tempo em que o capital ergue as suas igrejas com os
seus respectivos dogmas verificados pelas leis do mercado – tornado Deus –
diversos sujeitos se erguem para dizer não a esse sufocamento que busca
castrar qualquer possibilidade de realização do homem enquanto ser genérico.
Diversas foram e são as formas de resistência da população explorada à sua adequação aos ditames do capital. Esse trabalho é inspirado nesses lutadores sociais, intelectuais, artistas, etc., que ous(ar)am optar por uma vida que almeje a ruptura com essa ordem.