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Repositório Institucional - UECE
Título:
Os fundamentos da democracia em Benedictus de Spinoza

Autor(es):
Rocha, Claudio de Souza

Palavras Chaves:
Não informado

Ano de Publicação:
2011

Resumo:
O objetivo de nossa pesquisa foi investigar os fundamentos da democracia em Benedictus de Spinoza, tendo como problemática o seu pensamento político. Percebemos que este assume em sua concepção política uma posição realista, partindo da análise da experiência da história das sociedades humanas. Spinoza inicia sua reflexão política pela análise das paixões, afirmando a naturalidade dos afetos. Para Spinoza, todo homem, seja sábio ou insensato, esforça-se pra conservar seu ser e tudo que faz é por direito soberano da natureza. Portanto, no estado natural, enquanto cada homem é senhor de si próprio, não há nenhum meio seguro de conservar esse direito. Sem cooperação, não há como viver bem e dificilmente pode-se conceber o direito natural; a não ser quando os homens tiverem direitos em comum. Os fundamentos do Estado em Spinoza evidenciam o fim último deste, que é libertar cada indivíduo do medo, para que possa viver em segurança e preservar seu direito natural a existir e agir. O mais violento dos Estados é aquele que nega aos indivíduos a liberdade de dizer e ensinar o que pensam. Estado em Spinoza é uma construção natural, resultado da união de homens; o direito do soberano vem do direito natural, conduzido pelas partes ao todo. Com o Estado, o direito natural não desaparece por completo. A finalidade deste é promover a paz e, conseqüentemente, o melhor governo é aquele em que os homens vivem em concórdia e as leis são observadas sem violação. No Tratado político o Estado democrático é tido como “Estado absoluto” (absolutum imperium), ou seja, a forma mais natural de poder político. Na democracia os absurdos são mais difíceis de acontecer, pois é quase impossível que a maior parte de um conjunto concorde com este absurdo; além disso, a “finalidade da democracia” não é senão o de evitar os absurdos do instinto e conter os homens, tanto quanto possível, dentro dos limites da razão, para que vivam em concórdia e paz. Palavras-chave: Spinoza.Liberdade.Estado.Democracia

Abstract:
Le but de notre recherche a été l'étude des fondements de la démocratie chez Benedictus de Spinoza, ayant sa pensée politique comme objet. Nous sommes conscients que cette politique a sa conception réaliste, basée sur une analyse de l'expérience de l'histoire des sociétés humaines. Spinoza commence sa réflexion politique par l'analyse des passions, y affirmant que les affections sont naturelles. Pour Spinoza, tout homme, soit sage ou fou, s'efforce de préserver son être et tout ce qu'il fait est un droit souverain de la nature. Par conséquence, dans l'état naturel, tandis que chaque homme est maître de lui-même, il n’a aucun moyen sûr de conserver ce droit. Sans cette coopération, il n'y a aucun moyen de vivre bien et peut difficilement concevoir la loi naturelle, à moins que pour les hommes, les droits ont en commun. Les fondements de l'Etat dans Spinoza le témoignage ultime de cela, que chaque individu est libre de la peur, de sorte que vous pouvez vivre en sécurité et préserver leur droit naturel à exister et à agir. Les Etats les plus violents, est celui qui nie aux individus la liberté de dire et enseigner ce qu'ils pensent. L'Etat de Spinoza est une construction naturelle, une union entre les hommes. La loi souveraine vient du droit naturel, dirigée des parties à tout. Avec l'Etat, la loi naturelle ne disparaît pas complètement. Le but de cela est de promouvoir la paix, et donc le meilleur gouvernement est celui dans lequel les humains vivent en harmonie, et les lois sont observées sans violation. Dans l'État démocratique est perçu comme «l'état absolu» (absolutum imperium), c'est à dire la forme la plus naturelle du pouvoir politique. En démocratie, les absurdités sont plus difficiles à produire, il est presque impossible pour la plupart d'un ensemble, d'accord avec cette absurdité, ailleurs, la «fin de la démocratie» est seulement d'éviter les absurdités de l'instinct et contiennent les hommes autant que possible dans les limites de la raison, à vivre en harmonie et en paix. Mots-clés: Spinoza.Liberté.l'État.Démocratie.

Tipo do Trabalho:
Dissertação

Referência:
Rocha, Claudio de Souza. Os fundamentos da democracia em Benedictus de Spinoza. 2011. 97 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico ou Profissional em 2011) - Universidade Estadual do Ceará, , 2011. Disponível em: Acesso em: 9 de maio de 2024

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