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Visualização do Trabalho Acadêmico
Repositório Institucional - UECE
Título:
Vulnerabilidade das jovens escolares às doenças sexualmente transmissíveis

Autor(es):
Costa, Líllian de Queiroz

Palavras Chaves:
Não informado

Ano de Publicação:
2011

Resumo:
É fato que as Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST representam um grave problema de saúde pública, principalmente, nos países em desenvolvimento, onde as condições de vida de grande parcela da população tornam-se fatores predisponentes para a morbi-mortalidade relacionada a essas doenças. Neste cenário as mulheres são mais vulneráveis biologicamente, sócio-economicamente e culturalmente às DST do que os homens. Diante disso, o estudo teve como objetivo geral investigar as situações de vulnerabilidade às DST entre jovens femininas estudantes do Curso Técnico em Enfermagem de uma escola profissionalizante. A pesquisa é do tipo exploratória e descritiva com abordagem quantitativa, tendo sido realizada em uma Escola Profissionalizante situada em Fortaleza-CE. A população compreendeu todas as adolescentes femininas do Curso Técnico em Enfermagem da instituição onde ocorreu a pesquisa e a amostra final foi de 73 participantes após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão . A coleta de dados ocorreu nos meses de Dezembro de 2010 e Janeiro de 2011. A obtenção desses dados ocorreu mediante o preenchimento pelos participantes de um instrumento estruturado contendo as variáveis do estudo. Os dados obtidos foram armazenados e analisados através do programa Statistical Package for Social Sciences for Personal Computer (SPSS) versão 13.0. Foram considerados os aspectos éticos da pesquisa envolvendo seres humanos, de acordo com a Resolução 196/96. O perfil sócio-demográfico e gineco-obstétrico das participantes do estudo revelou que existiram de um modo geral menos tendências de vulnerabilidade às DST do que o contrário. A maioria das estudantes (38,5%) cursava o 1º ano do ensino médio. Com relação aos dados sócio-demográficos, o estudo confirmou uma amostra composta por maioria jovem (74,0%), onde a média de idade foi de 16,5 anos. O maior percentual da amostra era solteira (96,0%), não morava com o companheiro (95,0%), era não branca (78,0%), tinha uma renda familiar maior ou igual a dois salários mínimos (31,5%), nunca havia bebido (38,5%) ou usado drogas ilícitas (96,0%). Foi observado que a principal variável que demonstrou isoladamente tendência ao risco aumentado para às DST nas participantes foi a maioria ter tido menarca precoce (61,0%). Quanto ao uso do preservativo, a maioria (62,5%) relatou sempre fazer uso do mesmo. Com relação ao número de parceiros sexuais, observou-se uma maioria de mulheres com único parceiro (84,5%), demonstrando uma evidente estabilidade nos relacionamentos amorosos das participantes. A maioria ainda era virgem (56,0%), porém, foi constatado nas participantes que já haviam tido a coitarca um início precoce de vida sexual haja vista que a média de idade da primeira relação sexual foi de 15,3 anos. Podemos inferir que a caracterização do perfil sócio-demográfico e gineco-obstétrico de estudantes torna-se essencial à medida que pode identificar inúmeros aspectos associados ao maior risco para a aquisição das DST e, principalmente, por proporcionar o melhor direcionamento da assistência e do desenvolvimento de estratégias de educação em saúde oportunas para esse público alvo. Palavras-chave: doenças sexualmente transmissíveis; saúde da mulher; perfil de saúde.

Abstract:
Ver documento original.

Tipo do Trabalho:
TCC

Referência:
Costa, Líllian de Queiroz. Vulnerabilidade das jovens escolares às doenças sexualmente transmissíveis. 2011. 50 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em 2011) - Universidade Estadual do Ceará, , 2011. Disponível em: Acesso em: 6 de maio de 2024

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