Características da mortalidade infantil e influências da assistência perinatal, neonatal e pós-natal
Autor(es):
Carvalho, Ana Luiza Santos de
Palavras Chaves:
Não informado
Ano de Publicação:
2010
Resumo:
A taxa de mortalidade infantil indica as condições de vida e de determinada população, no entanto, uma diversidade de fatores estão implicados no bem estar e saúde das pessoas. É fundamental conhecer a proporção de mortalidade infantil para que sejam implantadas medidas de prevenção e controle de mortes precoces e por causas preveníveis. Os objetivos da pesquisa foram: caracterizar os óbitos infantis no município de Itapipoca; relacionar informações do pré-natal, parto, período neonatal e pós-neonatal com a mortalidade infantil. Tratou-se de um estudo transversal descritivo, utilizando dados secundários. A amostra correspondeu a todos os óbitos ocorridos entre primeiro de janeiro e 31 de dezembro de 2008, cujas mães tinham residência no município de Itapipoca, perfazendo 32 óbitos registrados no Sistema de Informação de Mortalidade do município em estudo. Os resultados encontrados foram: nas características sociais das mães, viu-se que, a maior parte, 12 (37,5%) mães, tinha idade entre 16 e 21 anos e 22 (68,7%) mães tinham de 8 a 11 anos de estudo. Em relação às características obstétricas, 20 (62,5%) mulheres realizaram de 4 a 6 consultas de pré-natal, 14 (43,8%) gestantes estavam com 37 a 41 semanas de gestação no momento do parto. Quanto ao tipo de gestação, 29 (90,7%) eram gravidezes únicas. Dos 32 partos, 28 (87,5%) foram partos vaginais. Considerando o local do nascimento, verificou-se que, 21 (65,9%) bebês nasceram no hospital em Itapipoca. Quanto ao peso dos recém-nascidos ao nascer, período do óbito e principal causa dos óbitos, a maioria, 17 (53,1%) bebês pesaram menos de 2.500g, 24 (75%) dos óbitos ocorreu no período neonatal e 16 (50,0%) óbitos tiveram como causa básica a prematuridade. Conclui-se que os fatores em relação ao pré-natal, parto, período neonatal e pós-neonatal são passíveis de controle com melhor intervenção por parte da Atenção Primária visto que, as parcerias entre trabalhadores, gestores e comunidade podem melhorar a atenção na fase perinatal contribuindo na redução da taxa de mortalidade infantil. Para isso, é necessário que as equipes da Estratégia Saúde da Família em consonância com a atenção hospitalar sejam mais motivadas e capacitadas a trabalhar com as gestantes e familiares preparando-os nos cuidados da gestante e dos recém-nascidos/crianças. Neste sentido, é importante ressaltar o envolvimento e responsabilidade social das secretarias municipais e maternidades existentes que também precisam estar sensibilizadas a proporcionar um melhor cuidado às gestantes e aos recém-nascidos, pois a equipe sozinha não superará as lacunas existentes. Palavras-chave: Mortalidade infantil. Pré-natal. Prevenção. Atenção Primária.
Abstract:
Este trabalho não possui resumo em língua estrangeira.
Tipo do Trabalho:
TCC
Referência:
Carvalho, Ana Luiza Santos de. Características da mortalidade infantil e influências da assistência perinatal, neonatal e pós-natal. 2010. 41 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em 2010) - Universidade Estadual do Ceará, , 2010. Disponível em: Acesso em: 18 de maio de 2024
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