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Repositório Institucional - UECE
Título:
O agôn das forças: lembrança e esquecimento no primeiro Nietzsche

Autor(es):
Carvalho, Manoel Jarbas Vasconcelos

Palavras Chaves:
Não informado

Ano de Publicação:
2009

Resumo:
Esta pesquisa analisa o constante jogo de forças que habitam a memória, a saber: a “lembrança” e o “esquecimento”, à luz da produção filosófica inicial de Nietzsche. A hipótese principal deste trabalho sustenta que a memória é uma faculdade seletiva e, portanto, redutora da realidade, donde se conclui que o trabalho dela é lembrança, mas, ao mesmo tempo, esquecimento. Pois, se a nenhum homem é permitido recuperar a totalidade dos fatos históricos, o olhar retrospectivo não pode olhar sem esquecer. Nesse sentido, a primazia do tema, reside em apresentarmos os constantes jogos da memória, como modus de expressão do pensamento de Nietzsche, fundamento inclusive para o desenvolvimento de seus conceitos tardios. Assim, pensamos ser esta faculdade seletiva o lugar onde habitam as forças, que, com seu agôn permanente, marcam a importância da “lembrança” e do “esquecimento” para o desenvolvimento da história e da vida. Dessa forma, defendemos essa formulação, por acreditarmos ser a memória o “órgão regulador” por onde transitam esses quanta de força. No entanto, com a ressalva de não aludirmos aqui a um reducionismo biológico, ou, mesmo trabalharmos com a hipótese que esteja relacionada a uma teoria mecanicista do homem, pois, é nossa intenção, estabelecermos uma perspectiva que aponta ser o humano uma espécie de microcosmos diante do seu estado macro dimensionado, idéia que só poderá encontrar sustentação, concebendo o maior de todos os valores, como um permanente jogo de “apropriação” e “confronto”, notoriamente marcado sob os domínios da “vontade de potência”. Palavras-chaves: Memória, Lembrança, Esquecimento, Agôn, Vontade de Potência

Abstract:
The research analyses the constant state within the function of the memory relating to “recollection” and “forgetfulness”, by light of Nietzsche's initial philosophical production. The main hypothesis of this work says that the memory is one selective facu1ty and, therefore, reducer of reality from where is concIuded that its work is the memory, but, at the same time, forgetfulness. Then, if is allowed to any man to recover the totality of historical facts, the retrospective look doesn't happen without forget it. In this sense, the primacy of the subject consists in a constant play of memory, as the way of expression about Nietzsche's theory, basis to a development of this late conceptions. Then, we think to be this selective faculty, where the forces take place with its permanent agôn that marks the importance of the “recollection” and the “forgetfulness” to development of the history and of the life. In this way, we defend this formulation, just we believe that the memory is the “regulator organ” where move through these quanta of power. Nevertheless, with the safeguard do not allude it to a biological doses, or, even to work with the hypothesis connected to a mechanist theory of the man, because we intend to establish the perspective that appoint the human as a kind of microcosms face of his macro and dimensioned state, idea that only can be supported in conception the best of all values, as a permanent pIay of appropriation and confrontation, marked under the controI of the purpose of potency. Keys-words: Memory, Recollection, Forgetfulness, Agôn, Purpose of potency.

Tipo do Trabalho:
Dissertação

Referência:
Carvalho, Manoel Jarbas Vasconcelos. O agôn das forças: lembrança e esquecimento no primeiro Nietzsche . 2009. 104 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico ou Profissional em 2009) - Universidade Estadual do Ceará, , 2009. Disponível em: Acesso em: 29 de abril de 2024

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