Comunicação não-verbal na assistência de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva: estudo com enfermeiros de um hospital do SUS
Autor(es):
Linhares, Ana Patrícia Pinto
Palavras Chaves:
Não informado
Ano de Publicação:
2006
Resumo:
Atualmente tem-se cogitado muito sobre humanização das unidades hospitalares, com ênfase na assistência ao paciente, no contexto da UTI, nos propusemos a estudar o conhecimento do enfermeiro (a), sobre as formas de comunicação utilizadas pelo paciente gravemente enfermo, sobretudo a comunicação não-verbal, torna-se relevante conhecer como os enfermeiros percebem a comunicação não-verbal na relação enfermeiro-paciente. Os objetivos são: aprender o conhecimento do enfermeiro assistencial da unidade de terapia intensiva acerca da comunicação não-verbal; identificar fatores que possam contribuir ou dificultar o desenvolvimento de comunicação não-verbal na relação enfermeiro-paciente como instrumento para o cuidado humanizado. Trata-se de um estudo de natureza descritivo com abordagem qualitativa, desenvolvido em um hospital público, duas UTIs, da cidade de Fortaleza-Ce. Participaram do estudo 10 enfermeiros assistenciais das unidades de terapia intensiva (UTI). O período de coleta dos dados foi de 12 a 21 de janeiro de 2006. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado a entrevista semi-estruturada. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo de Bardin. A análise/interpretação apresenta um quadro com a caracterização dos profissionais, estas informações revelam parte da identidade de cada um contextualizado nas suas relações sócio-culturais e profissionais. A segunda parte da análise refere-se ao conteúdo da entrevista analisadas. A análise apresentou duas categorias: 1-Conhecimento do enfermeiro sobre comunicação não-verbal; 2-A comunicação não-verbal: limites na compreensão simbólica. Diante do resultado reitera-se que os pacientes emitem sinais não-verbais que podem ser percebidos pelos enfermeiros, esses sinais contribuem para gerar vínculo de confiança. Entretanto só acontecerá essa atitude quando existir coerência entre o pensar e o fazer profissional. Os resultados nos levam a inferir que as mensagens emitidas pelo paciente através de expressões, gestuais, do olhar, da manifestação corporal, do toque foram os tipos de comunicação não-verbal, percebidos pelas enfermeiras. Elas mostram a importância da comunicação não-verbal, por conseguinte ressaltaram os benefícios e as dificuldades para a utilização da comunicação não-verbal nesse ambiente por meio da tecnologia "pesada".
Abstract:
Este trabalho não possui resumo em língua estrangeira.
Tipo do Trabalho:
TCC
Referência:
Linhares, Ana Patrícia Pinto. Comunicação não-verbal na assistência de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva: estudo com enfermeiros de um hospital do SUS . 2006. 42 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em 2006) - Universidade Estadual do Ceará, , 2006. Disponível em: Acesso em: 19 de maio de 2024
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