Aspectos clínicos e sociais da febre reumática na criança e no adolescente
Autor(es):
Rodrigues, Icleia Parente
Palavras Chaves:
Não informado
Ano de Publicação:
2006
Resumo:
Trata-se de um estudo descritivo do tipo retrospectivo com pesquisa em prontuários, sendo apreendidos, além de dados quantitativos, aspectos da qualidade de vida do doente com febre reumática através de um estudo de caso. Os objetivos foram caracterizar aspectos sociodemográficos de crianças e adolescentes com febre reumática internadas no ano de 2004 e 2005 em um hospital público do Ceará; descrever características clínicas e terapêuticas da febre reumática de crianças e adolescentes no período de internação; inferir aspectos da qualidade de vida junto à criança e/ou adolescente com febre reumática através de um estudo de caso. Foi desenvolvido em um hospital do Sistema Único de Saúde com referência no atendimento ao público em geral, incluindo a criança e o adolescente. A população foi constituída por crianças e adolescentes atendidas no hospital em estudo. A amostra foi formada por 20 crianças na faixa etária pré-escolar e escolar, de ambos os sexos, internadas no ano de 2004 e 2005 com diagnóstico de febre reumática. A coleta de informações realizou-se por uma busca retrospectiva sistemática em prontuários e, o estudo de caso foi conduzido por uma entrevista focal semi- estruturada com questões norteadoras, realizadas com 05 crianças e/ou adolescentes. Nas características sociodemográficas, percebemos que a aglomeração revelou-se como fator precipitante para infecções estreptocócicas, corroborando para o diagnóstico de febre reumática. Na análise da descrição clínica e terapêutica percorrida durante a internação, observamos que o paciente é exposto a um número elevado de procedimentos diagnósticos, além de exames de imagem e parecer clínico especializado, prolongando dias de internação e de espera diagnóstica. É visualizado, também, na hospitalização, o uso de antiinflamatórios, antibióticos, drogas para insuficiência cardíaca como forma de amenizar os sinais e sintomas da infecção estreptocócica. A terapêutica de alta sugerida proporciona continuidade de tratamento orientada e supervisionada. A avaliação do conviver com o diagnóstico de febre reumática revela aspectos limitantes tanto físicos como sociais, proporcionando restrições na qualidade de vida, com conseqüências individuais, familiares e sociais.
Descritores: febre reumática, criança, qualidade de vida.
Abstract:
Este trabalho não possui resumo em língua estrangeira.
Tipo do Trabalho:
TCC
Referência:
Rodrigues, Icleia Parente. Aspectos clínicos e sociais da febre reumática na criança e no adolescente. 2006. 52 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em 2006) - Universidade Estadual do Ceará, , 2006. Disponível em: Acesso em: 7 de maio de 2024
Esse
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