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Repositório Institucional - UECE
Título:
A Familia da Crianca-Problema na Escola: Estudo de Fenomenologia Sociologica Aplicada a Enfemagem

Autor(es):
Monteiro, Ana Ruth Macedo

Palavras Chaves:
Não informado

Ano de Publicação:
2001

Resumo:
O trabalho com familias e um desafio para a enfermagem, principalmente quando se fala de promocao da saude mental. E no interior familiar que o individuo inicia sua socializacao, sendo a escola possivelmente, a oportunidade mais proxima na qual se da a troca de experiencias com outras pessoas. A crianca pode, em seu contexto escolar, reproduzir uma situacao de conflito familiar e ser tipificada como uma crianca-problema por nao estar se adaptando as normas escolares. Percebendo como imprescindivel o contexto familiar para a promocao da saude mental, pretendi com este estudo responder a seguinte questao: qual o tipo vivido familiar da crianca-problema na escola? A partir das experiencias vivenciadas pelos sujeitos, procurei compreender o tipo vivido familiar da crianca-problema na escola, descrevendo a estrutura de cada familia, suas inter-relacoes e as situacoes vivenciadas como manifestacoes do seu tipico familiar, tendo por fundamento a Fenomenologia Sociologica. Inicialmente foram entrevistados dez professores do Ensino Fundamental - 1ªa 4ª Serie, de uma escola publica municipal, para identificar as criancas que eram consideradas problema na escola. Apos esse momento, deu-se inicio as visitas as familias dessas criancas e com a realizacao de observacoes nos domicilios, acompanhadas de entrevistas. Foram entrevistadas dezessete familias, com no minimo de dois encontros por familia. As falas compuseram as seguintes categorias concretas: na motivacao por que do tipo vivido - o sustento necessario a sobrevivencia, o relacionamento familiar, o tipo familiar e sentimentos em relacao a vida; e, os motivos para no seu familiar - o que espera dos filhos e, projetos pessoais e familiares. Com o entrelaçamento das categorias busquei o sentido da acao subjetiva. Na procura do sentido da acao subjetiva das familias, percebi como enfrentam problemas socioeconomicos multiplos e que, dentro desses conflitos, procuram oferecer aos seus membros, suporte para enfrentar os desafios, e encontram, tambem, alternativas para suportar tal realidade com anseios e aspiracoes. No mundo intersubjetivo, a familia utiliza as suas experiencias ja sedimentadas para definir a sua situacao biografica, numa relacao do Nos com seus contemporaneos, num mundo historico-social. Porem, nao foi possivel acabar o sentido da acao subjetiva das familias em sua totalidade, mas parcialmente, pois a compreensao e um horizonte sempre aberto. Percebi no significado da acao subjetiva da familias no seu mundo cotidiano, um reflexo da realidade social presente no nosso mundo real, no qual estao as questoes culturais, economicas, politicas, que interferem na saude e, especificamente, na saude mental. E, quando remeto a uma leitura da conjuntura atual, percebo que as familias estudadas estao inseridas em um contexto de cidade que cresce sem uma estrutura politica e social da mesma proporcao. Trabalhar com familias e um grande desafio para a enfermagem, pois envolve o cuidado ao individuo nas demais etapas do seu ciclo vital. E, por seu grupo, com faixas etarias variadas, o seu ciclo de desenvolvimento esta situado no mundo cotidiano de forma peculiar. Ao considerar todos esses aspectos, a enfermagem estara no caminho para uma acao na promocao da Saude mental em familias.

Abstract:
Não informado

Tipo do Trabalho:
TCC

Referência:
Monteiro, Ana Ruth Macedo. A Familia da Crianca-Problema na Escola: Estudo de Fenomenologia Sociologica Aplicada a Enfemagem. 2001. Sem Numeração Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em 2001) – Universidade Estadual do Ceará, , 2001. Disponível em: Acesso em: 19 de maio de 2024

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